julho 27, 2024
Médico tenta curar paciente com oração Foto Ilustração

Médico tenta curar paciente com oração

Em Canelinha na Grande Florianópolis, Mulher leva filha com dores ao hospital e médico faz oração, segundo ele, para ‘curar pecados da mãe’ como tratamento.

Criança havia ficado só de calcinha por pedido do médico. À polícia, ele disse que reza ocorreu para facilitar atendimento e roupas foram tiradas para avaliação. Prefeitura de Canelinha informou a demissão do homem.

Uma mãe procurou a Polícia Militar relatando que um médico pediu para que a filha ficasse só de calcinha durante a consulta pediátrica em um hospital de Canelinha, na Grande Florianópolis. Em seguida, ele teria feito uma oração para “curar os pecados da mãe”.

A consulta para avaliar dores abdominais da menina aconteceu na noite de domingo (23). Segundo a prefeitura, o homem foi demitido.

À polícia, o homem disse que a oração foi feita para facilitar o atendimento, e que pediu para que a criança ficasse sem roupa a fim de examinar as dores abdominais, informou a PM.

A mãe contou à polícia que a filha estava sendo acompanhada pelo profissional, e que a situação nunca tinha acontecido antes.

Ela relatou que o médico pediu para que a criança ficasse sem roupa para examinar as dores no abdômen, mas começou uma oração para “curar os pecados da mãe”. Durante a avaliação, informou à PM, ele também teria mostrado conversas pessoais no celular para a mãe da paciente.

A prefeitura informou que se trata de um hospital terceirizado e que promoverá “investigação de toda e qualquer denúncia que se apresente pela comunidade e pacientes, visto que são contrárias a toda e qualquer conduta que fuja da ética que a profissão exija” (nota completa abaixo).

Investigação

A mãe achou a situação estranha e acionou a direção do hospital, assim como a Polícia Militar, que registrou um boletim de ocorrência no local.

A PM entendeu que não houve importunação sexual ou estupro de vulnerável. De acordo com a polícia, não foram registrados toques do médico nas partes íntimas da criança.

O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC) informou que não foi notificado oficialmente sobre os fatos, mas informou que “todos os casos reportados são investigados, sendo o trâmite processual instituído por resolução.

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