Em sessão especial da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça os desembargadores definiram que tanto o prefeito Joares Ponticelli(PP), como o vice-prefeito Caio Tokarski, passam a figurar como réus da Operação Mensageiro, que investiga suposto esquema de propinas no serviço de coleta de lixo em municípios.
De acordo com o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), Ponticelli é suspeito de receber propina para favorecer empresa de saneamento na prestação de serviços na cidade.
O advogado Nilton Machado afirma que já pediu a soltura do prefeito no Tribunal de Justiça e aguarda o julgamento do mérito. “A pergunta que faço é o seguinte: afastado da prefeitura, com as provas já produzidas, não há risco de fuga, qual é a necessidade de manter o prefeito preso?”, questiona o advogado.
Em 13 de abril, os prefeitos de Pescaria Brava, Deyvison Souza (MDB), de Papanduva, Luiz Henrique Saliba (PP), e de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa Costa (PSL) também viraram réus na Operação Mensageiro.
Ponticelli e Tokarski foram detidos em 14 de fevereiro por conta da 3ª fase da investigação. O prefeito da cidade do Sul catarinense é suspeito de integrar um esquema de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
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