Tanto o Exército como a Aeronáutica acompanharam orientação que havia sido dada pela Marinha e orientaram seus militares a se desfiliarem de partidos políticos.
No começo de março, a Marinha deu 90 dias para que militares deixem as legendas, como mostrou a Folha de São Paulo. A ordem foi repassada no mesmo dia em que a cúpula da corporação se encontrou com o presidente da República.
Em nota, a FAB argumentou que a Constituição Federal já prevê que “o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos”…
O órgão disse orientar periodicamente seus militares “para que consultem a justiça eleitoral, para que não sejam surpreendidos por filiações às quais não tenham dado causa”.
A Aeronáutica ainda disse respeitar escolhas pessoais de seus militares, “desde que em cumprimento às legislações vigentes”.
O Exército afirmou, em nota, ter emitido uma determinação para que “no mais curto prazo” os militares deixem os partidos políticos.
“Pois tal situação contraria as normas vigentes e é passível de sanção disciplinar”, disse ainda o Exército.
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, entregou no último dia 14 ao Palácio do Planalto uma minuta de PEC (proposta de emenda à Constituição) para proibir que militares da ativa assumam cargos políticos.
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