julho 27, 2024
Celas prisionais tinham 700 celulares pelo país foto correrio braziliense

Celas prisionais tinham 700 celulares pelo país

Operação Mute: Ministério da Justiça apreende quase 700 celulares em celas prisionais. Em nota, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) informou que aparelhos são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado.

Desde segunda-feira (16), policiais penais vasculham celas de presídios pelo país. O objetivo era identificar e retirar os aparelhos como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.
Segundo informações conseguidas pelo blog, até o momento, 54 unidades prisionais foram verificadas em 20 estados e:
• 2.343 celas foram revistadas;
• 694 celulares foram apreendidos;
• 53.824 presos estavam nas unidades onde realizaram a operação
O blog apurou que num único dia, entre o primeiro balanço e o segundo (ambos de quinta e num intervalo de 9h), o número de celulares apreendidos saltou de 608 p 694 — ou seja, 86 celulares a mais em menos de 24h.
Em nota, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) informou que aparelhos celulares, bem como outras soluções tecnológicas correlatas, são as principais ferramentas utilizadas pelo crime organizado para a perpetuação de delitos e o consequente avanço da violência nas ruas.
Operação pelo Brasil
Segundo a pasta, ainda faltam outros estados para completar a investigação, que teve de ser interrompida por questões climáticas, já que os presos precisam ficar no pátio durante as revistas.

  1. Rio grande do Sul – termina a investigação hoje e os dados serão lançados;
  2. Santa Catarina – não fez a investigação por conta das chuvas;
  3. Mato Grosso – não lançou os números de todas as unidades;
  4. Tocantins – Tocantins – não lançou os números de todas as unidades;
  5. Goiás – Apenas nos próximos dias;
  6. Distrito Federal – Apenas nos próximos dias;
    A operação — chamada de Mute — se divide em dois momentos: primeiro cortar a comunicação com uso de tecnologia que embaralha o sinal e em seguida buscar os aparelhos com ações de revistas em pavilhões e celas.
    O trabalho dos policiais nas celas é coordenado pelo Ministério da Justiça e conta com o apoio das Secretarias Estaduais de Gestão Penitenciária. “É realizado em sinergia com outras forças sempre, pois, caso ocorra algum contra movimento, dentro ou fora das unidades, estamos todos alinhados”, informou Rafael Velasco, secretário de Políticas Penais.

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