setembro 7, 2024
Ministério Público quer Caio preso novamente foto deiwid felicio

Ministério Público quer Caio preso novamente

O Ministério Público está solicitando que a prisão preventiva de Caio Tokarski seja reestabelecida. Seus advogados tentam impedir que o julgamento do mérito seja realizado pela 5ª. Câmara Criminal, diante do impedimento reconhecido pelo órgão especial. Assim como havia feito com os ex-prefeitos Joares Ponticelli, de Tubarão, e Vicente Costa, de Capivari de Baixo, o Ministério Público está solicitando ao Tribunal de Justiça (TJSC) a suspensão imediata da decisão expedida pela juíza Gabriella Matarello Calijorne Daimond Gomes, no dia 1º de setembro, e que substituiu a prisão temporária do ex-vice-prefeito da Cidade Azul, Caio Tokarski, por medidas cautelares diversas.
Com o recurso protocolado na segunda instância, a defesa do político, representada pelos advogados Pedro Walicoski Carvalho e Sergio Ramos, tenta fazer com que a apreciação do mérito não seja realizada pela 5ª Câmara de Direito Criminal e/ou pela Desembargadora Cinthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaefer, diante do impedimento de ambos, em decisão assinada pelo Desembargador Presidente do Tribunal, João Henrique Blasi em agosto último.
Diante desse quadro, a 5ª Câmara Criminal insistiu que era competente e que não estava impedida para apreciar os recursos propostos no processo do Caio, os advogados entraram com uma Reclamação Criminal. O objetivo é que todos os recursos que envolvem o Caio sejam redistribuídos para uma nova Câmara”, informou o advogado Pedro Carvalho. Agora, espera-se que a decisão referente ao caso seja proferida ainda nesta semana.
Entenda
Caio Tokarski foi detido em 14 de fevereiro no âmbito da Operação Mensageiro, investigado por suposta participação em esquema no setor de coleta e destinação de lixo.
O ex-vice prefeito havia saído da prisão no dia 1° de setembro, instantes após prestar depoimento à Justiça no Fórum de Tubarão. Cumpre portanto, algumas medidas cautelares. Entre elas, não pode ingressar na Prefeitura de Tubarão, bem como não poderá ter contato com qualquer testemunha, réu ou colaborador premiado da ação penal ou de procedimentos conexos da Operação Mensageiro.

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