A pesca do camarão-rosa e camarão-branco está proibida desde sábado (15), em razão do início do período de defeso, que visa garantir a reprodução e crescimento da espécie.
De acordo com a Polícia Militar Ambiental, as restrições são baseadas na portaria 21/2009, do Ibama, que regulamenta o defeso dessa espécie e até o dia 15 de novembro, não pode ter nenhum petrecho do tipo aviãozinho na lagoa e o pescador deve tirar baterias e sinais luminosos. A corporação fará fiscalizações.
A prática do defeso se aplica às lagoas de Mirim, Imaruí, Santo Antônio, Santa Marta, Garopaba do Sul, Camacho, Noca, Ribeirão Pequeno e Manteiga. Nesse período, o pescador flagrado praticando a pesca, fica sujeito a detenção de um a três anos e à sanções administrativas como apreensão de embarcação, pescado, redes e veículos usados na prática. Além disso, multas que variam de R$ 700 a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20 por quilo ou fração do produto da pescaria, podem ser aplicadas.
A Pesca em debate
Uma reunião ampliada está prevista para acontecer, no próximo dia 20 de julho, no auditório da Udesc em Laguna, com intenção de discutir assuntos relevantes para a pesca artesanal.
Entre os assuntos que devem ser tratados no encontro está a pesca da tainha, tema que foi bastante polêmico na temporada de 2023, com encerramento de cota antes da hora que acarretou prejuízo amargo para a categoria.
O encontro tem organização do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) Regional Sul e a expectativa é que conte com a presença de Cristiano Ramalho, secretário nacional de Pesca Artesanal e de Josemar Tomasino, diretor de Territórios Pesqueiros e Ordenamento do Ministério da Pesca e Agricultura.
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