Polícia armada em escolas de SC não basta para impedir ataques, diz sindicato dos professores
Ataque ocorreu na quarta-feira, na creche Cantinho Bom Pastor. Além dos mortos, cinco crianças foram feridas.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte-SC) afirmou nesta segunda-feira (10) que a presença de policiais armados nas escolas não será suficiente para impedir que novos ataques ocorram. O posicionamento ocorreu no mesmo dia em que o governo anunciou o reforço.
A categoria defende a contratação de um zelador por concurso público e acompanhamento com psicólogos para identificar comportamentos violentos dentro nas escolas. Em decisão, o governador Jorginho Mello (PL) afirmou que “onde a criança estiver brincando ele [agente de segurança] tem que estar junto”.
A medida do governo estadual ocorre cinco dias depois do ataque em uma creche em Blumenau, no Vale do Itajaí, onde quatro crianças morreram e cinco ficaram feridas. As vítimas tinham entre 4 e 7 anos de idade.
“É preciso uma ampla campanha junto às comunidades escolares, com as famílias e os estudantes. É preciso um acompanhamento com psicólogo e médico quando a gente identificar algum comportamento que pode levar a violência”, disse Evandro Accadrolli, coordenador do Sinte.
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