maio 18, 2024
Série “Vale o Escrito” mostra avanço do jogo do bicho foto g1

Série “Vale o Escrito” mostra avanço do jogo do bicho

O partido político mais organizado do RJ é o jogo do bicho’, diz Capitão Guimarães em série que entrevista bicheiros sobre a ‘máfia brasileira’.
‘Vale o escrito’, um especial da globoplay, explica elo da contravenção com o carnaval e o Rio. Guerra das famílias Garcia e Andrade conduz série com imagens e entrevistas históricas, em trama cinematográfica de poder, samba, traições, vinganças e execuções.
Aos 81 anos, Aílton Guimarães Jorge, mais conhecido como Capitão Guimarães, falou pela primeira vez com detalhes de sua trajetória na cúpula da contravenção do Rio em entrevista gravada para a série “Vale o escrito: a guerra do jogo do bicho”, série em andamento na goloboplay.
Em sua mansão em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, entre citações a William Shakespeare e Bob Marley, afirmou que os bicheiros eram o “partido político mais organizado do Rio”, mas que foram “burros” ao buscarem os holofotes do carnaval carioca — ao se tornarem patronos de escolas de samba e criarem a Liesa, a liga que profissionalizou os desfiles da Sapucaí.
“O único bicheiro bandido que existe no Brasil é o do Rio porque nós fomos burros. Nós fomos aparecer com o samba.”
A série destrincha os personagens principais dessa história da “máfia brasileira”, como investigadores tratam a confraria de bicheiros que, tal como mafiosos italianos, se uniu e dividiu a área de atuação de cada grupo pelo Grande Rio — e, consequentemente, os lucros.
Para o Capitão Guimarães, a longevidade do bicho vem da organização criada em meados dos anos 1970 entre os chefões e que mantém a cúpula da contravenção no poder até hoje.

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