julho 27, 2024
Novos atos de corrupção tem origem na Cosip foto ilustrativa

Novos atos de corrupção tem origem na Cosip

Desta vez a busca pelo dinheiro fácil envolveu agentes públicos, empresas e empresários vinculados ao sistema Cosip (Contribuição Para Custeio de Serviços de Iluminação pública). A estimativa é que tenham sido desviados recursos públicos da ordem de R$ 30 milhões, nos municípios de Tubarão, Capivari de Baixo, Pescaria Brava e Jaguaruna.

Esta terça-feira amanheceu sob clima de tensão e expectativa, por conta de uma investigação criminal, que até as 10 horas já havia detido pelo menos seis pessoas, na região da Amurel, a começar por Tubarão. Na região foram exarados 27 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão temporária, em razão de investigação que apura fraudes em licitações em Tubarão, Capivari de Baixo, Pescaria Brava e Jaguaruna. As ordens judiciais foram cumpridas em sedes das empresas, residências dos investigados e nas prefeituras. Pelo menos dois empresários receberam voz de prisão, além de outros igualmente envolvidos no esquema. Os mandados foram cumpridos nos municípios de Tubarão, Capivari de Baixo, Pescaria Brava, Jaguaruna e Laguna.

Essas ações foram executadas pela Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da 2ª Delegacia de Combate à Corrupção da Diretoria Estadual de Polícia Civil. As investigações iniciaram em 2021, quando foram realizadas diligências para identificar fraudes no caráter competitivo de procedimentos licitatórios, assim como fraudes na entrega do serviço prestado. No total, foram analisados 51 contratos firmados com os quatro municípios do sul do estado, que, somados, chegam a aproximadamente R$ 30 milhões e foram firmados entre os anos de 2017 a 2022, sendo que os de 2022 ainda estão vigentes.

O nome da operação “Dark Shark” teria sido escolhido pelo fato de que em um dos contratos ocorreu, supostamente, a troca de todas as lâmpadas do município em exíguo espaço de tempo, indicando, assim, que, em certo momento, o município teria ficado às escuras.
A ação policial contou com aproximadamente, 90 policiais civis da DEIC, da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma, da Delegacia de Polícia da Comarca (DPCo) de Forquilhinha, da DIC de Laguna, da DIC de Araranguá, da DPCo de Imbituba e da Polícia Científica.

Começou cedo
Como costuma ocorrer nesse tipo de operação policial, os primeiro atos ocorreram nas primeiras horas desta terça-feira (04), por volta das 6h30 da manhã desta terça-feira, 04 de julho, a Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia de Combate à Corrupção da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Decor/Deic), deflagrou uma nova operação, desta vez para investigar supostas fraudes em processos licitatórios na iluminação pública.
Informações extraoficias sugerem que, além das prefeituras das quatro cidades da Amurel, os oficiais policiais estiveram ainda em algumas empresas e residências de empresários. A Polícia Civil também divulgou uma foto que registra uma apreensão de valores em dinheiro, sem mencionar o local.

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