outubro 4, 2024
Gean Carlo de Bom questiona momento atual da economia foto deiwid felicio

Gean Carlo de Bom questiona momento atual da economia

O presidente da ACIT, Associação Empresarial de Tubarão revela ceticismo com o momento atual da economia nacional. Questionado sobre o assunto, Gean Carlo de Bom da Silva foi categórico; “Não me agrada o momento atual da economia, hoje nós temos uma grande interrogação na nossa economia. Infelizmente são poucos os setores, de uma forma geral que estão bem. Temos acompanhado o pouco investimento que os empresários estão fazendo, todos com um pé atrás, cada um indagando, como é que eu vou investir num negócio se não tenho certeza do que vai acontecer.

  • O novo governo ainda não deixou bem claro, não tem um posicionamento sobre a economia, – prossegue Gean Carlo. Especialmente alguns passos nos deixam preocupados, como é o caso da Justiça Trabalhista, onde o governo ameaça promover alterações ou revisões de matérias que já foram aprovadas em 2016. A influência do governo em alguns setores como é o caso da Petrobrás, é outro fator de preocupação. É claro que sou contra o aumento dos combustíveis mas esse é um setor paralelo e como tal deveria ser tratado pelo governo”.
    O dirigente da ACIT, em entrevista ao Jornal Litoral, clama também por um olhar para os empresários, pois acredita que eles estejam com um pé atrás, principalmente em se tratando de investimentos, inviabilizados pelos altos juros e pela incerteza quanto a vender os produtos. Gean Carlo de Bom diz ter notícias dentro do próprio quadro associativo da entidade, sobre empresas que adquiriram equipamento importado no ano passado e hoje estão devolvendo esse equipamento por não conseguirem pagar as prestações, por falta de demanda da produção.
    Diante desse quadro, o entrevistado vê a economia como uma situação bastante complicada, “o que não quer dizer que eu esteja torcendo contra, absolutamente, até porque se não der certo todos nós seremos prejudicados, por isso quero muito que aconteçam fatos positivos e espero que o ano de 2024 seja melhor e que a economia passe a crescer um pouco, o que já seria suficiente”, encerra.

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