setembro 8, 2024
Faustão já está De coração novo foto g1

Faustão já está De coração novo

Faustão passa por transplante cardíaco; procedimento foi realizado ‘com sucesso’, diz hospital

Apresentador de 73 anos está internado em SP desde 5 de agosto para tratar insuficiência cardíaca.

O apresentador Fausto Silva passou por um transplante cardíaco neste domingo (27), segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein, onde ele está internado desde 8 de agosto em São Paulo.

De acordo com o hospital, a cirurgia durou cerca de 2h30.

“O procedimento foi realizado com sucesso e Fausto Silva permanece na UTI, pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição”, diz o boletim.

Alguns dias antes, o apresentador divulgou um vídeo gravado no hospital em que contava estar em tratamento. O vídeo foi compartilhado por João Guilherme, seu filho, em uma rede social.

No vídeo, Faustão citou a necessidade de cirurgia, pediu orações e citou a equipe médica que o acompanha.

“Eles vão decidir que tipo de cirurgia podem fazer. Eu peço que, para quem goste de mim, reze por mim”, disse…

Segundo os dados da Associação Brasileira de Transplantes de órgãos (ABTO), até março de 2023 o estado de São Paulo registrava 20.288 pessoas na fila de espera por um transplante de órgão…

Pelo menos 184 pessoas esperavam por um transplante de coração. Ainda de acordo com os dados, mais de 300 crianças estavam à espera de um transplante, sendo 28 delas de coração.

Os números da Associação também apontam São Paulo realizou 25 transplantes de coração no 1º trimestre do ano, entre janeiro e março. O índice significa queda em relação aos 31 transplantes de coração realizados no mesmo período do ano passado.

Como funciona a fila de transplantes do SUS

Ordem da fila é cronológica e primeiro passo é a inclusão do paciente por parte dos médicos. Entre os critérios estão a gravidade da doença, e distância entre doador e paciente.

O apresentador Fausto Silva terá de passar por um transplante cardíaco, por conta do agravamento de um caso de insuficiência cardíaca. A informação foi divulgada neste domingo (20), por um boletim médico do Hospital Albert Einstein.

Faustão foi incluído, portanto na fila de transplantes de órgãos, que é gerenciada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, mas o grande volume de procedimentos faz com que a quantidade de pessoas ainda precise passar por uma lista de espera.

Veja abaixo um resumo de como funciona o processo, com informações do Ministério da Saúde e da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos:

•O primeiro passo é que o médico responsável cadastre o paciente na lista única de transplantes;

•A lista é gerida e organizada pela Secretaria Nacional de Transplantes, do Ministério da Saúde;

•A lista funciona por ordem cronológica de cadastro, ou seja, por ordem de chegada;

•os pacientes que estão na fila são classificados de acordo com as necessidades médicas;

•Entre os tópicos de classificação estão o órgão que o receptor precisa, qual o estágio de gravidade da doença, qual o tipo sanguíneo e outras especificações técnicas;

•A compatibilidade genética também é um fator importante na decisão de quem receberá o órgão;

•outro fator fundamental é a localização porque é preciso levar em conta o tempo de isquemia, que é o tempo de duração deste órgão fora do corpo;

•O tempo de isquemia, inclusive, determina que se um carro ou avião será usado para o transplante, com custos arcados pelo SUS;

•Além das particularidades, entre os fatores de desempate estão a gravidade da doença e crianças, que são prioridade tanto em caso de o doador ser uma criança como quando concorrem diretamente com adultos.

Fila passou de 50 mil em 2023

O g1 procurou o Ministério da Saúde, em busca do tamanho atual da fila de transplantes no Brasil, mas ainda não obteve retorno.

Em março, o Jornal Nacional mostrou que, pela primeira vez desde 1998, a fila de transplante de órgãos no Brasil passou de 50 mil pessoas. O dado é da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. A maioria dos pacientes esperava por um rim, quase 30 mil pessoas.

A Associação Brasileira de Transplantes alerta que precisa aumentar as autorizações para doação de órgãos. Em 2022, o percentual de recusas foi recorde: 47%. Nos anos anteriores, esse índice ficava em torno de 40%. 

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