setembro 8, 2024
Crescem as uniões afetivas no Brasil Foto Ilustração

Crescem as uniões afetivas no Brasil

Você sabe quantos casamentos homoafetivos são realizados no Brasil. O país já fez pelo menos 30 mil matrimônios do homem com homem e mulher com mulher, nos últimos 10 anos.

SP é o estado que mais realiza casamentos homoafetivos no país, aponta levantamento

Segundo dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), estado lidera ranking de celebrações, com 38,9% do total do Brasil desde 2013 e já fez mais de 30 mil matrimônios.

São Paulo é o estado que mais realiza casamentos homoafetivos nos cartórios do país desde a autorização nacional, publicada pelo Conselho Nacional de Justiça em 2013.

Segundo dados da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), o estado realizou 38,9% do total de casamentos homoafetivos no Brasil, o equivalente a 30 mil matrimônios.

Em média, são realizadas quase 3 mil casamentos por ano em São Paulo, sendo 58% entre casais femininos e 41% entre casais masculinos.

Dados nacionais

Os matrimônios entre casais femininos representam 56% do total de casamentos homoafetivos no Brasil, tendo sido realizadas 42.872 celebrações deste tipo em cartório.

No ano passado, foram 6.793 cerimônias, aumento de 21% em relação ao ano anterior.

Já o maior aumento das oficializações entre as mulheres se deu em 2018, com crescimento percentual de 64%. Proporcionalmente, Alagoas é o estado que mais celebra matrimônios entre casais femininos, 65,7%.

Já os matrimônios entre casais masculinos representam 44% do total de casamentos homoafetivos no Brasil, tendo sido realizadas 33.558 celebrações deste tipo em cartório.

Garantia do casamento homoafetivo no país ainda não foi concedida por lei

O casamento homoafetivo no Brasil não foi garantido por lei, embora seja assegurado por decisão do Supremo Tribunal Federal. Esse é um dos pontos que ficaram de fora, quando da edição do novo Código Civil (lei 10.406/2002), que completa 20 anos de sanção este mês. Projeto de lei (PLS 612/2011) sobre o assunto não chegou a ser aprovado pelo Plenário do Senado e foi arquivado no final do mandato da então senadora Marta Suplicy, autora da proposta, em 2018.

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