outubro 7, 2024
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Grupo usou “laranjas” para fraudar licitações

Grupo está na mira do Gaeco, por usar ‘laranjas’ para fraudar 308 licitações em metade das cidades de SC. A organização atuava na construção dos editais e no direcionamento de modelos visando captar recursos federais em 146 dos 295 municípios catarinenses.
Uma grande operação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) busca desarticular um grupo investigado por promover fraudes em 308 processos licitatórios em 146 dos 295 municípios de Santa Catarina.
Denominada “Fundraising”, a ação está nas ruas nesta quinta-feira (28) para cumprir 16 mandados de busca e apreensão em quatro cidades do estado: Florianópolis, Itajaí, Blumenau e Gravatal. Diligências também ocorrem em Brasília.

O Gaeco, coordenado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), em parceria com as forças de segurança detalhou como ocorria o “modus operandi” do grupo, que focava na captação de recursos no Congresso Nacional voltados para cidades catarinenses de pequeno porte…
• Através de diversas empresas de fachada ou pessoas físicas utilizadas como “laranjas”, influenciavam e direcionavam a construção de editais de licitação encaminhando modelos para serem aplicados por instituições públicas;
• O MPSC encontrou, além de indícios de fraudes licitatórias, indícios de contraprestação financeira a agentes públicos visto que, por diversas vezes, as empresas contratadas não realizaram o serviço contratado;
• A soma dos contratos obtidos mediante o esquema supera os R$ 18 milhões, segundo o Gaeco.
Os alvos dos mandados são investigados por organização criminosa, corrupção passiva, corrupção ativa e fraude em licitação. O Gaeco não detalhou se eles são servidores públicos, gestores ou da iniciativa privada.

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